Mal sabia ele que aquele não era seu dia… (Uma história engraçada sobre um assunto serio)

Esta história, diferente de todas as anteriores, não aconteceu no metro, mas sim em um ônibus há muito tempo atrás (muito mesmo, acho que uns 20 anos). Foi uma colega de trabalho que me contou, me deixando de queixo caído por tamanha surpresa.
Mesmo sendo de muito tempo atrás ela serve para expor um grande problema em qualquer lugar do mundo: Os pervertidos sexuais. Aquele cara que passa a mão na menina no metro ou o cara que encosta um pouco mais o corpo contra a menina, tentando se aproveitar do momento. O problema é que grande parte não reage, fazendo com que o mesmo ser continue fazendo-o. Claro que existem muitos casos involuntários, mas alguns são absurdos, por isso vou lhes contar essa história para que reflitam e discutam sobre o assunto.
PS: Eu quero ver todo mundo deixando sua opinião como comentário, pois apesar de ser uma história cômica, possui um problema social denso, a falta de educação e gentileza de alguns homens, fazendo aqueles que são homens de verdade se encaixarem em um clichê que não reflete a verdade.
(O bardo vem contar uma história para rir e refletir, bardos tambem são cultura sempre tenha um em seu grupo de aventureiros...)




Mal sabia ele que aquele não era seu dia…
(Uma história engraçada sobre um assunto serio)
Certo tempo atrás, não vamos nós aprofundar nisso, a prefeitura da cidade de São Paulo possuía uma divisão, que também não vem ao caso, que se encontrava na Rua Pedro Taxi, próxima a Avenida consolação. Naquela região se encontram as clínicas, IML entre outros órgãos. Essa pessoa que me contou trabalhava na prefeitura e pegava sempre a mesma linha de ônibus e nesse processo conheceu uma garota que também trabalhava por aquela região.
Bom, de acordo com a descrição que me foi feita, imaginem uma garota simplesmente angelical: Pele alva, com cabelos em cachos perfeitos, sorriso brilhante, baixa estatura e semblante de menininha. As duas começaram a conversar, pois sempre pegavam o ônibus no mesmo horário.
Por uma questão de preservação de identidade vamos chamar a pessoa que me contou essa história de Carla e a menina que ela conheceu de Ana.
Um belo dia, Carla e Ana estavam fazendo o mesmo caminho rotineiro quando dentro do ônibus fica vago um assento, então Ana pede para Carla sentar-se e segurar sua mochila, que era relativamente grande (como toda bolsa de mulher) sendo uma daquelas bolsas que possuem uma corda onde você a puxa para fechar, parecendo um saco mesmo, mas não vamos entrar em detalhes.
Conversa vai, conversa vem, em determinado momento Ana fecha a cara, simplesmente parece muito nervosa e não fala mais nada. Carla, preocupada, por diversas vezes pergunta: “você está se sentindo bem”, recebendo apenas um: “nada, não é nada” como resposta.
Após outra freada do ônibus e Ana novamente faz careta, dessa vez mudando o rosto de cor, algo como uma cor entre o vermelho e o roxo.
A situação ia ficando cada vez pior (e cada vez mais desconfortável), pois Ana começava a resmungar em silencio, até que em certo momento Carla perguntou o que se passava com ela e ela pediu para que abrisse a janela, mas fazendo um sinal para trás, ou seja, para que ela prestasse atenção no que acontecia atrás dela.
Foi então que Carla viu a cena deprimente: Tinha um Jumento (por que homem de verdade nunca faria isso) atrás da pobre Ana, que era relativamente alto, segurando com as duas mãos a barra superior de apoio, fazendo um “X” com o corpo, ficando exatamente atrás de Ana. A cada freada do ônibus o malandro aproveitava para esfregar sua pélvis nos glúteos de Ana (dar uma encoxada).
Claro que Carla entendeu o porquê da revolta de Ana, mas como grande maioria das mulheres não age contra essa situação, caras como esses continuam fazendo vezes e mais vezes. As duas começaram a conversar para, indiretamente, tentar fazer o cara se tocar e parar de se aproveitar da menina. Claro que não funcionou (Este é um exemplo que a Diplomacia não resolve qualquer coisa, às vezes é bom ter um machado de duas laminas em mãos...).
Como se não bastasse o ser iluminado (Não é o Edward do crepúsculo...) aproveita que o ônibus teve que frear bruscamente para forçar a barra, fazendo o mesmo que tinha feito esse tempo todo só que com muito mais força (o cara quase entrou dentro menina nessa).
(Vamo parar com isso ai amigão! Por acaso gostaria de um negão atras de você te encoxando?)
Então se isso fosse transmissão de copa do mundo pela rede globo, seria mais ou menos assim:
Galvão Bueno: “Foi pênalti! Penalidade Maaaaaaaaaxima! Arnaldo Cesar Coelho, foi falta para expulsão?”
Arnaldo: “Carrinho por trás é falta pra cartão por vermelho! ele entrou com tudo!
Casa Grande: “errrr.... Isso poderia ter machucado!”
Bom, como todos imaginam, Ana não suportou esse ultimo abuso, claro que o meliante disfarçou, se rejubilando com sua conquista pervertida.
Mas, para a surpresa de todos, e principalmente de Carla que pouco conhecia Ana, Ana apenas abriu sua mochila e retirou uma enorme pistola automática (gostaria de ver a cara de vocês agora hehe), de calibre que nem cabe nos dedos das mãos e apontou diretamente para o pescoço do, agora não tão feliz, pervertido sexual.
A seqüência foi ainda mais impressionante, pois aquela menina angelical começou a gritar: “Vai Encoxar de novo filho da p...?” (descendente de uma meretriz para ser mais exato). “Vai encoxar é? Se encostar em mim de novo vou meter uma azeitona no seu cérebro!”.
Claro que ele ficou sem reação, e começou a falar coisas sem nexo como “Você ta louca? Ta querendo me assaltar?”
Ana respondeu (e eu bato palmas depois dessa): “Aqui é policia seu vagabundo! Investigadora do IML!” (CSI Brasileiro) “Vai querer me encoxar agora é?” “Aqui é Policia!”.
(Vai encarar? Eu que não quero ficar na mira do CSI Brasileiro... Vai que o proximo caso é sobre a SUA morte!)
Caros leitores, eu se fosse ele teria brochado e me borrado na hora, comentários a parte, o cara estava tão surpreso que não conseguia parar de repetir a frase de que ela queria o assaltar (talvez ela tirasse a vida dele, mas em minha opinião isso seria legitima defesa pela força que ele a “pressionou”).
O que se seguiu foi pior ainda (e tem como galera...). Os dois continuaram a discussão com diversas palavras de baixo calão até, claro que ele com a arma na garganta, até que se formou aquela roda e Ana gritou: “Motorista, pode encostar essa bagaça que um filho da p... vai descer!”.
O motorista parou e se virou para averiguar o que estava acontecendo. Depois de mais discussão ele abriu aquela porta que fica no meio do ônibus à esquerda e o tarado começou a descer com uma arma sempre apontada na nuca.
Felizmente (ou não) senhores, digo que não teremos morte aqui, até por que essa coluna de histórias não é programa do Datena. Mas o que aconteceu foi o mais surpreendente daquela manha.
A já não mais angelical Ana, no momento que o infrator descia, lembrando muito Jack Bauer e Rambo, habilidosamente guarda a arma no bolso traseiro da calça e após se apoiar nas barras superiores, simplesmente desferiu uma voadora (isso mesmo!) com os dois pés (O.o), e ainda por cima de salto alto fino (Agora realmente fiquei sem palavras, vamos aplaudir...).
(Eu ja levei uma dessas, doi demais galera!)
O cara saiu voando e foi de boca, dente, cabeça, olho, rolando, catando cavaco na calçada, finalizando sua performance acrobática indo de cara contra o ponto de ônibus (O poste você não encoxa né?).
Como nós que estamos acompanhando essa descrição, todos ficaram boquiabertos. Ana gritou para o motorista “picar a mula que o show acabou”. Todos ficaram olhando para ela sentada no banco de cara amarrada e Carla nada conseguia dizer a mesma (se fosse eu teria falado: quero ser que nem você quando crescer...).
Após três paradas Ana desceu dizendo apenas “Tchau” para Carla, com uma cara de transtorno. De acordo com Carla, nunca mais ela viu essa Ana. Eu entendo o fato, pois policiais são muito visados e após um show destes, ela deve ter mudado de unidade ou de rota para chegar ao local.
Agora digo a vocês que tenho absoluta certeza que aquele cara nunca mais vai tentar abusar de uma mulher em um lugar nenhum, e vai passar muito longe de policiais. E tenho absoluta certeza que foi algo muito mais que merecido.
E para terminar deixo aberto o tema para debate, eu mesmo já “encoxei” uma menina enquanto dormia em pé no ônibus, mas o ato aconteceu involuntariamente, e obviamente me desculpei diversas vezes a mesma, mas existem aqueles que fazem isso de sacanagem mesmo, alguns com espelhos nos pés, outros com mãos demasiadamente leves, ou ombros, olhos e até mesmo pélvis um pouco “espertinhas” demais.
Por isso acho que se afastar não é suficiente, fazer com que o cara nunca mais faça o mesmo é o que eu apoio! Alias, se me lembro bem, existe uma lei que considera isso crime passível de cárcere (cadeia e sabonete caindo...).
E vocês? O que tem a dizer sobre isso? Já passaram por algo assim?

Comentários

  1. Nuuss... Essa historia ae se for vdd msm dava uma cena de filme ein, tipo "A Pistoleira e o Pervertido". Pior q existe uns loko q n se toka msm, felizmente nunk presenciei uma cena dessas, ou tlvz n tenha percebido msm..

    ResponderExcluir
  2. Muito boa essa Historia ... nunca fiz, nunca vi .... mas já fui semi abusado ... uma vez eu estava sentado e uma Fofinha (para não dizer gorda) começou a coçar sua região sexual/urinaria no meu ombro por algumas horas .... isso porque a lotação estava relativamente vazio (Entenda como bancos cheios mais 5 em pé, normalmente vai 50 em pé) ... é

    ResponderExcluir
  3. Essa historia é muito boa ^.^
    Nunca presenciei, nem sofri isso, ainda bem, pois pra quem me conhece eu provavelmente faria pior que essa menina.aushaushuahsuahushaushuashushau. Do estilo: - desce ou vou me sertificar de que vc não tenha filhos Hehe.

    Antão fica ai dica.

    Mulheres não deixem esses pervertidos se aproveitarem de sermos "frageis", desce mesmo a mão na cara do infeliz.

    Homens tomem cuidado tambem, pois tem muita mulher Va... que se aproveita, então falem assim: minha Sra. por gentileza para de se esfregar em mim (ja que mulher não da bra bater néh).

    ResponderExcluir
  4. E SAUDADES DA CMTC, TUDO ACONTECIA NAQUELES BUSÃO.

    ResponderExcluir
  5. Esse texto parece um monologo! Já ouviu falar em resumo? Sobre o asunto, como já dizia os raimundos: "Em coletivos quem manda é a lei do pau. Quem tem esfrega nos outros e que não tem vai se dar mal"

    ResponderExcluir
  6. Há de se conver que tem a Mulher que não gosta e a que gosta muito de ser encoxada,pois quase sempre vejo isso nos Coletivos de São Paulo onde ultilizo,pois sei que é desumano um um homem se aproveitar de uma mulher numa situação dessa,mas enquanto houver mulher que se esfrega num homem dentro de um coletivo publico,as que tem CARACTER,vão infelismente continuar sofrendo esse tipo de abuso,enfim isso não vai acabar!é como o ser humano é não adianta vc tentar mudar o que esta aí desde o inicio dos tempos.A verdade infelismente é essa.

    ResponderExcluir
  7. SE ELA ERA REALMENTE POLICIAL OU INVESTIGADORA DO IML, PORQUE ELA NÃO DEU VÓS DE PRISÃO AO INFRATOR???? (ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR)
    HOUVE DISCUSSÃO ENTRE OS DOIS??
    ISSO É DESACATO! "B.O."
    NEM PRECISA SER POLICIAL PRA MANDAR UM IMBECÍL DESSES PRA VER O SOL NASCER QUADRADO..BASTA DENUNCIALO OU NA PIOR DAS HIPÓTESES MATALO E PRONTO ENCERRAMENTO DE ARQUIVO...RSSSSSSSSSSSSSS

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. Já passei por isso no ônibus 261 centro x madureira no rio de janeiro,sexta-feira véspera de feriado ônibus lotado eu la na parte traseira do coletivo próximo a roleta não parava de subir o pessoal vindo do Shopping e escolas,dai como estava enchendo demais eu fiquei de costas pro banco e de frente aos demais que entravam dai entrou uma morena de mais ou menos uns 35anos que começou a conversar e sem pre se roçava no meu membro a principio fiquei sem jeito mas, ela toda hora virava pra mim e sorria com um jeitinho de safada. Nossa viagem demorou mais ou menos uma hora e meia e eu não estava mais aguentando de tanto tesão e ela estava gostando,descemos próximo ao viaduto negrão de lima e por sinal próximo a um motel,olhei e vi os seus olhos brilhando,mais que depressa entramos nos amamos por longas horas,trocamos contatos mais vezes e hoje em dia somos casados há quase 4 anos.
    Tem ocasião que dá certo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário