Vin Diesel 2: O retorno do Triplo X

Saudações as damas e cavalheiros aqui presentes! Neste dia dos namorados gostaria salientar que o amor é a força mais poderosa desse mundo, mas como sabem, nestas cronicas que acompanham, amor é o que falta para o total desamparo que é a jornada ao trabalho, e ainda mais com o protagonista dessa historia, que por mais de uma vez vim a encontrar.
Por mais uma vez este bardo tem a possibilidade de dividir uma história vivida no subterraneo da cidade de São Paulo. A todos os visitantes e residentes desse castelo, gostaria de ressaltar que até mesmo eu que sou acostumado com cenas tão insanas, me surpreendi com o retorno desse que foi o personagem central do primeiro conto que nesse castelo recitei. Peguem suas canecas de hidromel, taças de vinho e petiscos mais variados, pois este conto esta para começar...





Vin Diesel 2: O retorno do Triplo X





É isso mesmo galera, ele voltou e muito mais veloz e muito mais furioso. Pensei que nunca mais fosse ver violência como aquela no expresso subterrâneo da morte, mas sempre tem mais e mais.

O trem da linha vermelha andava calmamente voltando a indiaquera (Itaquera) e se en-contrava na estação carrão, tudo estava calmo, não era horário de pico, estação vazia, local de paz, diferente das outras histórias que já contei aos senhores, mas algo sempre acontece no metro, parece que o ar condicionado tem algum elemento que faz das pes-soas animais selvagens. Não vejo a hora em que alguém vai ficar peludo rasgar as roupas e uivar para a lua cheia naquela loucura toda.

Estava lá o senhor diesel novamente, careca mal encarado e muito mais forte que eu e você (se bobear juntos), descansando sonolento, tranqüilo no banco exatamente ao lado da porta de entrada, com sua roupa completamente adidas, parecia uniforme, e um boné com a aba abaixada, para abrandar a claridade que fere seus olhos sensíveis.

Do lado de fora se encontrava o motor dessa história, um homem com aparência digna de seu madruga nenhum botar defeito. Estava em frente à porta desse mesmo vagão em que nosso amigo bombado dormia, tinha as mãos para trás do corpo, assobiando uma melodia qualquer (No dia em que sai de casa, minha mãe dizia...).

A porta abriu, mas ele não entrou. Ninguém estranharia isso, mas o vagão estava vazio. Quando aquele apito que anuncia o fechamento das portas soou, rápido, como demônio que foge da cruz, o meliante furtou o boné de nosso inocente herói, que atônito olhou pela janela e viu o malvado meliante anêmico balançando o boné e zoando com sua cara enquanto calmamente andava como se nada tivesse acontecido (e novamente o Datena Gritando: Cadê a segurança? Eu quero imagens! Bota no link do águia!).



Bom, hora de parar um pouco e refletir. Eu nunca roubei em minha vida (a não ser a-quela vez que não queria perder no videogame...), mas se eu fosse um ladrão pé de chi-nelo, obviamente eu roubaria um boné original de um otário (bombado) e picaria a mula, com o coração a toda. Mas não é assim que funciona, o jumento desnutrido fica na estação satisfeitíssimo, se achando o cara, o rei da cocada preta, ai é claro que alguém burro assim tem que se ferrar (a não ser que seja político, ai quem se ferra são os burros aqui...)

O que o ladrão não sabia é que quando se aperta o botão vermelho de emergência com o trem parado as portas se abrem, e foi o que nosso injustiçado herói fez: Apertou o botão e saiu como um touro enfurecido no cio, atrás de sua presa (O.o).

Quando o raquítico ladrão burro feito uma porta, percebeu o que estava prestes a acon-tecer com ele, já tinha um ogro careca de 3 metros e tanto fungando seu cangote (aposto que ele teve aqueles flashbacks de toda a vida dele até aquela hora...).

Se fosse eu na situação dele, eu correria como nunca corri em minha vida, e foi isso que ele fez. O cara voou dez vezes mais rápido do que quando roubou o boné, parecia o ja-maicano Ulsain Bolt com um torpedo nas costas, corria como se só fosse esse o sentido da vida. Mas um touro enfurecido corre rápido também... (e nem queira pensar nos chifres te alcançando...)

Ele conseguiu escapar até as escadas, mas Vin Diesel o alcançou e com uma rasteira que lembrava o grande (e bota grande nisso) Michel Cerdan (Gigantes do Ringue), derrubou o ladrão nas escadas e começou sua sessão de tortura estilo vale-tudo.

A cena seguinte não teria graça, mas fica difícil conter o riso quando o cara começa a gritar: “Pega o boné ai cara! Não quero mais não! Até te dou outro!”. O pior é que ele tirou mais uns 3 bonés e começou a jogar pro cara implorando pela vida.

Obviamente com a gritaria, nossos aplicados funcionários do metro socorreram o meli-ante. Foi necessário a presença de 4 funcionários do metro para segurar a fúria do triplo x. Eu acho que eles não sabiam o que fazer na hora, pois ficaram meio indecisos entre seguravam o cara para ele não bater mais no magrelo, ou sair do caminho daquela caixa de músculos ambulante.

Bom, no fim das contas ao invés de cadeia o ladrão conseguiu foi o hospital, Vin Diesel conseguiu seu amado Boné de estimação do conjuntinho adidas, os funcionários conse-guiram controlar a situação, fora os hematomas, o Datena conseguiu mais uma matéria (exclusiva), e nós mais uma história de metro...

Comentários

  1. Acho q de todas as cronicas essa é a q eu mais me racho. aushaushuashuahsuahsuhaushaushaushuash

    Principalmente na parte (O que o ladrão "jumento" não sabia é que quando se aperta o botão vermelho de emergência com o trem parado as portas se abrem) kkkkkkkkkkkkk
    Me vem uma vozinha irritante falando essa frase XD.

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  2. Como sempre muito bom essas cronicas

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  3. Essa tambem é uma de minhas favoritas...

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