Histórias de Metro - Zoológico subterrâneo

Bom pessoal, o Vileblade aqui estava ausente por um bom tempo, já faz mais de um mes que não faço postagens, mas cá estamos outra vez. Como não tenho muito tempo hoje, vou postar sobre uma velha história de metro que tinha achado tosca demais para colocar no ar, mas serve assim mesmo, prometo que na proxima a qualidade volta a ser o de antes...
Zoologico subterraneo


Olá galera da superfície, vamos ver mais uma aventura subumana subterrânea, onde o que realmente importa é a sobrevivência em um safári urbano.
Hoje falaremos do porque sempre que entro no metro, eu me sinto entrando em uma espécie de zoológico ou às vezes em um safári. Bem, isso não acontece somente por causa do perigo que é esta viagem diária, pelo ambiente exótico que é o subterrâneo, mas sim pelos espécimes que existem neste lugar tão bonito que todos nós amamos explodir.
Para começarmos, vale lembrar que qualquer semelhança com alguém que conheça é pura verdade acaso. Nosso objetivo aqui não é humilhar apontar as pessoas que nos incomodam, mas sim assassinar rir das situações estranhas que vivemos.
Hoje estava eu dormindo alegremente (já viu alguém dormindo e rindo? Isto é dormir alegremente...) quando o velho barulho da estação Brás (gritos de desespero, choro compulsivo e barulho de ossos se partindo) me acordou.
Sempre que chegamos nestas estações mais lotadas (Brás, sé, luz, barra funda, inferno, valhalla, mordor) podemos ouvir os mais diversos pronunciamentos de baixo calão já criados na face da terra (se você é burro não entendeu, são palavrões).
Entretanto após uma pequena reflexão percebi que se analisássemos tudo o que acontece diariamente no metro de São Paulo, poderia criar uma lista de zoológico das mais completas, querem ver?
Estava eu hoje dormindo quando que, após a ocorrência da cena citada acima no texto sobre o Brás, uma mulher que achava que o trem estava vazio e se joga para dentro. Claro que a primeira coisa que a menina que foi espatifada empurrada fez foi apelidar a outra com o nome nosso mamífero ruminante favorito, a nossa querida vaca.
Não contente com a injusta alcunha para um ato tão simples quanto estraçalhar o pâncreas, o baço e duas costelas empurrar a menina que a ofendeu, indignada ela também apelidou a colega de espaço físico com o nome de outro animal muito querido e apreciado em almoços de domingo e bailes funk, ou seja, chamou a outra de galinha mesmo.
Isso sem falar naquele povo que fica rindo feito hienas, parecendo o auditório do “casos de família” (sem ofensas), atiçando ainda mais a briga para ter algo que contar no blog do castelo nerd trabalho.
Se querem conhecer melhor ainda nossos animais de zoológico, basta ir até aonde Judas perdeu a meia esquerda Itaquera, um lugar corintiano feliz e tranqüilo onde o povo eqüino sai correndo feito um bando de loucos, loucos por ti curintia cavalos ou como o estouro de búfalos para encontrar um lugar onde sentar seus glúteos avantajados (vulgo bundas gordas).
Querem mais animais? Aguardem calmamente dentro deste bonde do tigrão trem muito confortável até o momento em que pretende descer do trem, mas é barrado por mais um de nossos animais, uma pessoa balofa apessoada que entra na sua frente tapando o sol como um elefante alado cor de rosa.
Querem mais? Não esqueçam de passar pelo nosso setor de babuínos, onde diversos funkeiros macacos e chimpanzés fazem as maiores travessuras e barulho com seus radinhos de pilha celulares.
Quer mais emoção? Sabe aquele cara, bombadão, meio gorila, com aquela tanga do tundercats regata verde limão que fica propositalmente bem a frente da porta esperando para arranjar briga com o primeiro que entrar? Bem, tente encostar-se a ele para ver o que acontece.
Fora isso tem muita biodiversidade no local. A primeira coisa que eu acho que muita gente que entra no metro é homossexual e não sabe. Querem saber por que? Bem, mesmo existindo espaço físico para duas pessoas ficarem em pé sme incomodar uma a outra, sempre tem aquele veado (sem ofensas) que quer ficar se roçando em você. Isso sem falar naqueles caras que não podem ver uma menina que querem ficar atrás delas como cachorros no cio.
Claro que sempre tem aquele pavão que enche o peito para dizer que vez isso ou aquilo, que mostro toba mp100 para o colega dizendo o quanto ele foi caro e como ele faz tudo o que ele não precisa que faça, mas que é legal só porque ele tem e você não.
E temos mais, basta você inventar lembrar de varias outras histórias já postadas aqui para se lembrar de rinocerontes atropelando outros passageiros, Galos cacarejando em alto e bom som logo de manha, peixes sendo levados pela maré de gente, ou bois presos no abatedouro conhecido como linha vermelha.
Bem pessoal, como podem ver muitos animais estão a solta por ai, tantos que nem o filme jumanji pode reproduzir. Só pelas citações que fiz aqui temos 16, e muitos mais eu poderia citar para encher lingüiça completar este artigo.
Caso sintam-se constrangidos ou revoltados com o que está escrito, por favor, deixem de ser mal educados comentem com a sua opinião que é extremamente importante para nós (dessa vez nõa é mentira, juro…).
Caso lembrem de mais uma apologia (tem aquela do urubu), respondam, pois estamos aqui para criar polemica para ver se alguma coisa melhora nesse inferno metro!

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