Há coisas que vêm e vão na vida, que nem paramos pra reparrar em detalhes: história, cultura, economia, tecnologia com o futuro tudo pode estar acontecendo diante de nossos olhos. Mas, em vez de observarmos isso nos preocupamos com coisas com importância maior momentaneamente.
O porque de "O Mito": em post's passados SiriosCh declarrou seu amor ao seu time do coração quando viu um texto SENSACIONAL publicado na Sessão Caneladas do vitão de Sexta-Feira 26/03/2010 do Jornal Agora.
Antes de qualquer coisa em igualar ou comparrar alguém com o título de "Mito" precisamos primeiro entender o termo de acordo com o nosso
Mito: Narrativa popular ou literária, que coloca em cena seres sobre-humanos e ações imaginárias, para as quais se faz a transposição de acontecimentos históricos, reais ou fantasiosos (desejados), ou nas quais se projetam determinados complexos individuais ou determinadas estruturas subjacentes das relações familiares. / Fig. Coisa fabulosa ou rara: a Fênix dos antigos é um mito. / Lenda, fantasia. / Fig. Coisa que não existe na realidade.
Vi numa coluna que acompanho um texto escrito por Luciano Araujo (Rio de Janeiro – RJ)que conta tudo o que tenho em mente e coração e não sabia colocar em palavras com tamanha categoria desses tão simples idioma brasileiro. Sem mais segue o texto extraido do blog.
Texto
"Os grandes ídolos nunca foram unanimidade. O cantor Elvis Presley foi motivo de protestos dos mais conservadores nos anos 50, discos dos Beatles foram queimados em 60, o vocalista Axl Rose é outro exemplo da famosa pérola, ou você o ama, ou você o odeia.
No automobilismo, uns preferem Piquet a Senna, outros questionam o caráter de Schumacher. No futebol, não é difícil encontrar quem critique a Pelé, Maradona, Garrincha, Rivelino…
Mas, todas as personalidades citadas tem algo em comum. Todas são, ou foram ídolos nos seus trabalhos, no seu tempo, na sua arte, no seu dom. O que importa se Maradona foi ou não melhor que Pelé? Ah, mas o Piquet era mascarado! Garrincha bebia! Rivelino conquistou poucos títulos… Nada disso abala seus seguidores. Quem um dia teve o retrato gigante na parede do quarto ou em tempos mais modernos os adiciona em sites de relacionamento pela internet.
Porque então seria diferente com o rock star do gol. Rivais não poupam criticas negativas. Ele não é carismático, diz um amigo. Pura máscara, diz um outro. Faz para aparecer, completa um mais eufórico. Respondo para eles da seguinte forma. Chato do ídolo que agrada gregos e troianos. Chato do roqueiro que é admirado por pagodeiros. Chato do piloto que é adorado por sua simpatia. O ídolo é polêmico. O ídolo pode até não ser o melhor. O ídolo é único. Ele tira sarro do adversário que não tem estádio. Ele dá bolo em boate famosa….
Azar de quem não pode gostar dele. Azar de quem não percebe que pode perder a chance de apreciar um mito do seu tempo. Gostando ou não, aliás, como disse, é importantíssimo existirem os que não gostam. E, se, mesmo chegando aos 100 gols, a maioria que hoje não admite suas conquistas, seu talento, sua persistência, sua vontade, sua garra, e sua fidelidade, estes terão de esperar um pouco. Talvez uns 30 anos, quando este ídolo deixará de ser ídolo para se tornar um Mito dos livros de história"
Um pouco da História do "Mito"
Rogério Ceni, (Pato Branco, 22 de janeiro de 1973), é um futebolista brasileiro que atua como goleiro. Revelado em 1990 pelo Sinop, foi contratado no mesmo ano pelo São Paulo, equipe da qual é titular desde 1997.
Rogério é também famoso por ser especialista em cobranças de falta próxima à área e também é o cobrador oficial de pênaltis do time.
O primeiro gol de Rogério foi marcado numa cobrança de falta em 15 de fevereiro de 1997, contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. No dia 20 de agosto de 2006, Rogério tornou-se o maior goleiro artilheiro da história ao marcar, contra o Cruzeiro, em cobrança de falta ensaiada, seu 63º gol em partidas oficiais, superando a marca de 62 gols que antes pertencia ao goleiro paraguaio Chilavert. Nesse mesmo jogo marcou outro, de pênalti, chegando aos 64 gols.
- Total de gols marcados: 91
- Gols de falta em jogos oficiais: 49
- Gols de bola rolando: 1 (Obs: O gol de bola rolando saiu contra o Cruzeiro, origem de uma jogada ensaiada, onde era tiro livre direto)
- Gols de pênalti em jogos oficiais: 39
- Gols em amistosos (não-oficiais): 2 (ambos de falta)
Premiações Pessoais
* 2000 - Bola de Prata (Placar)
* 2003 - Bola de Prata (Placar)
* 2004 - Bola de Prata (Placar)
* 2005 - Melhor jogador do Mundial de Clubes da FIFA - Adidas Golden Ball
* 2005 - Melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA - Toyota Key
* 2006 - Melhor jogador do Campeonato Brasileiro
* 2006 - Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro
* 2006 - Bola de Prata (Placar)
* 2007 - Melhor jogador do Campeonato Brasileiro
* 2007 - Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro
* 2007 - Rei da Bola do Brasileirão
* 2007 - Craque da Torcida
* 2007 - Bola de Prata (Placar)
* 2008 - Bola de Ouro (Placar)
* 2008 - Bola de Prata (Placar)
Títulos
Sinop
* 1990 - Campeonato Matogrossense
São Paulo Futebol Clube
* 1990 - Campeonato Paulista - Categoria Juvenil
* 1993 - Copa São Paulo - Categoria Junior
* 1993 - Campeonato Paulista - Categoria Aspirante
* 1993 - Taça Libertadores da América
* 1993 - Troféu Cidade de Santiago de Compostela
* 1993 - Recopa Sul-Americana
* 1993 - Supercopa da Libertadores da América
* 1993 - Mundial Interclubes
* 1994 - Copa Conmebol
* 1995 - Copa dos Campeões Mundiais
* 1996 - Copa dos Campeões Mundiais
* 1998 - Campeonato Paulista
* 1999 - Copa Euro América
* 2000 - Campeonato Paulista
* 2001 - Torneio Rio-São Paulo
* 2005 - Campeonato Paulista
* 2005 - Copa Libertadores da América
* 2005 - Mundial de Clubes FIFA
* 2006 - Campeonato Brasileiro
* 2007 - Campeonato Brasileiro
* 2008 - Campeonato Brasileiro
Seleção Brasileira CBF
* 1997 - Copa das Confederações
* 2002 - Copa do Mundo
Curiosidades
- Rogério balançou as redes tanto de seu ex-companheiro no São Paulo, Zetti, em 1998, quando este jogava no Santos, e de seu atual reserva Bosco, quando este estava na Portuguesa, em 2002.
- Contra o "rival" Chilavert, o capitão são-paulino leva desvantagem: tomou um gol do paraguaio, de pênalti, em 23 de outubro de 1997, no empate de 3 a 3 ante o Vélez Sarsfield, da Argentina, pela Supercopa Libertadores, resultado que classificou o São Paulo para a próxima fase da competição.
Vídeo(Maior defesa dele na carreira até hoje):
Observação Final
Um atleta PROFISSIONAL no mais integro teor que a palavra pode ter
"Vou ser sincero, não sou muito ligado em Seleção. Meu ganha pão se chama São Paulo, minha Copa do Mundo é a Libertadores e meu coração tem três cores: vermelho, preto e branco. Tenho simpatia, torço pela Seleção, mas minha Copa é essa"
- Rogério Ceni -
- Rogério Ceni -
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