Ola RPGistas de Plantão! O Bardo volta a atacar (com +12 de bonus de ataque e direito a espada flamejante) com mais uma postagem, agora sobre meu amado D&D 3.5.
Meses atras eu postei algo sobre RPG aqui, mas infelizmente não consegui continuar a serie devido a pouco tempo de dedicação ao mesmo. Agora apesar de ter menos tempo ainda, tenho ja algum material interessante, e é sobre ele que vamos falar.
Todo Jogador sempre encontra um personagem que de tão legal, inspirador, você acaba querendo ser ele, falar dos seus amigos sobre ele, dos feitos, dos complexos psicologicos dele, entre outras coisas. Por isso, decidi criar passo a passo um personagem de 1ºNivel, enfatizando cada habilidade do mesmo no contexto interpretativo, tornando-o assim um personagem com alma, inesquecivel enquanto vivente (durante a sessõa de jogo) e pós ela (no bate papo com os outros nerds).
Existem dois metodos para a criação de um personagem. Você pode cria-lo adaptando uma história ou criando uma história atraves dos atributos do mesmo. Para o D&D é dificil a primeira opção, pois em alguns cenarios não existem magos pistoleiros fuderosos. Por isso eu uso a segunda opção como fonte de inspiração.
Abaixo veremos o extenso background, ou seja, a história de vida de meu personagem atual e como ele se tornou o que é hoje: Um clerigo de Procan (deus dos mares) de 1ºNivel, de 19 anos e eximio nadador, portador de um tridente, simbolo de seu deus. No proximo artigo, veremos a ficha do personagem para D&D3.5 e a ligação que cria esse ar de personagem com alma
O Nascimento do senhor da maré!
Meses atras eu postei algo sobre RPG aqui, mas infelizmente não consegui continuar a serie devido a pouco tempo de dedicação ao mesmo. Agora apesar de ter menos tempo ainda, tenho ja algum material interessante, e é sobre ele que vamos falar.
Todo Jogador sempre encontra um personagem que de tão legal, inspirador, você acaba querendo ser ele, falar dos seus amigos sobre ele, dos feitos, dos complexos psicologicos dele, entre outras coisas. Por isso, decidi criar passo a passo um personagem de 1ºNivel, enfatizando cada habilidade do mesmo no contexto interpretativo, tornando-o assim um personagem com alma, inesquecivel enquanto vivente (durante a sessõa de jogo) e pós ela (no bate papo com os outros nerds).
Existem dois metodos para a criação de um personagem. Você pode cria-lo adaptando uma história ou criando uma história atraves dos atributos do mesmo. Para o D&D é dificil a primeira opção, pois em alguns cenarios não existem magos pistoleiros fuderosos. Por isso eu uso a segunda opção como fonte de inspiração.
Abaixo veremos o extenso background, ou seja, a história de vida de meu personagem atual e como ele se tornou o que é hoje: Um clerigo de Procan (deus dos mares) de 1ºNivel, de 19 anos e eximio nadador, portador de um tridente, simbolo de seu deus. No proximo artigo, veremos a ficha do personagem para D&D3.5 e a ligação que cria esse ar de personagem com alma
O Nascimento do senhor da maré!
Existe uma pequena aldeia de pescadores, em uma praia inóspita ao leste das terras sem senhor. Neste local simplório, de poucas possibilidades, nascia um garoto chamado Joshua Stein. O pequeno Stein vivera uma vida simples, o máximo que um filho de pescador pode ter. Não sabia quase nada de sua mãe, ninguém no vilarejo a conhecia e seu pai dissera que ela morrera após o parto, logo após sua chegada a estas terras.
Joshua crescia uma vida de criança normal até seu 18º aniversario. Trabalhava às vezes em alto mar, como marinheiro dos navios de pesca, às vezes trabalhava por terra, comercializando os frutos dos oceanos, ou simplesmente guiando caravanas de mercadores pelas terras ali tão remotas. Por trabalhar nessa maneira Joshua aprendeu muitos sobre os mares e a região, alem de criar força e virilidade graças ao duro trabalho que o marinheiro faz, tendo de subir o mastro e hastear as bandeiras, içar velas e soltar ancoras, lançar redes e atirar arpões. Outra peculiaridade de Joshua é o fato dele ser um exímio nadador. Poucos pescadores, marinheiros e habitantes da região conseguiam nadar tão longe e tão fundo com tamanha velocidade, e Joshua era reconhecido por isso.
A vida era dura, mas boa. Cada trocado servia para ajudar seu bom e velho pai com as despesas de uma casa e de dois estômagos famintos. De vez em quando, para ajudar nas despesas, Balduck Stein, seu bom pai, alugava por vezes seu próprio quarto na pequena casa, mesmo que por uma curta temporada. E em uma dessas temporadas que Joshua deixou de ser um mero marinheiro.
Um dos visitantes mais freqüentes na casa dos Stein era um senhor que se intitulava Tairon. Seus olhos eram azuis como um riacho cristalino, sua pele era morena, possuía curtos cabelos dourados, levemente grisalhos, quais se misturavam com sua barba e bigode vastos. Possuía a complexão de um homem de vida dura, com o rosto marcado por rugas, apesar de não parecer tão velho; os braços repletos de cicatrizes, a pele morena de quem já caminhou muitas milhas sobre o sol escaldante das terras ermas, além de uma austeridade única, como quem sabe muito, mas pouco deseja revelar.
Todo ano, desde que nascera, ou que sua memória se recorda, Joshua e Balduck reservavam por 1 semana a casa para o visitante. Tairon sempre chegava exatamente no dia em que dissera e não ficava nem um segundo sequer a mais do que o combinado. Falava pouco, apenas com balduck, ria menos ainda, mas mesmo assim causava certa admiração a Joshua, principalmente pela figura de um imponente tridente que sempre carregava.
Faltando uma semana para o 18º aniversario de Joshua, os Stein recebem a visita de Tairon, com seus afazeres misteriosos. Estranhamente Tairon revela seu destino dessa vez, pedindo os serviços de guia de Joshua, pois seu intuito era de adentrar uma ilhota pouco visitada por ali, sendo necessário o serviços de uma embarcação e de um guia.
Nesse momento Joshua selara seu destino. Durante a viagem de barco com Tairon e diversos outros pescadores e viajantes, os tripulantes da embarcação se vêem atacados por piratas, mais especificamente sahuajins, criaturas malignas marinhas.
Joshua crescia uma vida de criança normal até seu 18º aniversario. Trabalhava às vezes em alto mar, como marinheiro dos navios de pesca, às vezes trabalhava por terra, comercializando os frutos dos oceanos, ou simplesmente guiando caravanas de mercadores pelas terras ali tão remotas. Por trabalhar nessa maneira Joshua aprendeu muitos sobre os mares e a região, alem de criar força e virilidade graças ao duro trabalho que o marinheiro faz, tendo de subir o mastro e hastear as bandeiras, içar velas e soltar ancoras, lançar redes e atirar arpões. Outra peculiaridade de Joshua é o fato dele ser um exímio nadador. Poucos pescadores, marinheiros e habitantes da região conseguiam nadar tão longe e tão fundo com tamanha velocidade, e Joshua era reconhecido por isso.
A vida era dura, mas boa. Cada trocado servia para ajudar seu bom e velho pai com as despesas de uma casa e de dois estômagos famintos. De vez em quando, para ajudar nas despesas, Balduck Stein, seu bom pai, alugava por vezes seu próprio quarto na pequena casa, mesmo que por uma curta temporada. E em uma dessas temporadas que Joshua deixou de ser um mero marinheiro.
Um dos visitantes mais freqüentes na casa dos Stein era um senhor que se intitulava Tairon. Seus olhos eram azuis como um riacho cristalino, sua pele era morena, possuía curtos cabelos dourados, levemente grisalhos, quais se misturavam com sua barba e bigode vastos. Possuía a complexão de um homem de vida dura, com o rosto marcado por rugas, apesar de não parecer tão velho; os braços repletos de cicatrizes, a pele morena de quem já caminhou muitas milhas sobre o sol escaldante das terras ermas, além de uma austeridade única, como quem sabe muito, mas pouco deseja revelar.
Todo ano, desde que nascera, ou que sua memória se recorda, Joshua e Balduck reservavam por 1 semana a casa para o visitante. Tairon sempre chegava exatamente no dia em que dissera e não ficava nem um segundo sequer a mais do que o combinado. Falava pouco, apenas com balduck, ria menos ainda, mas mesmo assim causava certa admiração a Joshua, principalmente pela figura de um imponente tridente que sempre carregava.
Faltando uma semana para o 18º aniversario de Joshua, os Stein recebem a visita de Tairon, com seus afazeres misteriosos. Estranhamente Tairon revela seu destino dessa vez, pedindo os serviços de guia de Joshua, pois seu intuito era de adentrar uma ilhota pouco visitada por ali, sendo necessário o serviços de uma embarcação e de um guia.
Nesse momento Joshua selara seu destino. Durante a viagem de barco com Tairon e diversos outros pescadores e viajantes, os tripulantes da embarcação se vêem atacados por piratas, mais especificamente sahuajins, criaturas malignas marinhas.
(Manual do aventureiro: nunca viage sem um clerigo a bordo!)
O barco e seus tripulantes conseguem escapar do ataque após muita luta e perdas, mas ao chegar a praia de sua terra natal, se vêem ameaçados por um ataquem em massa dos sahuajis raivosos, liderados por um poderoso feiticeiro das águas que convoca suas criaturas mais vis: Aquan e Kraken.
Os poucos combatentes do vilarejo pacifico e as escoltas dos comerciantes da região se reunen para dar combate ao ganancioso inimigo, mas logo se vêem subjugados pela força do poderoso Elemental da água, Aquan.
Em alto mar, o imenso Kraken era imbatível, mesmo os canhões de uma galera comercial de terras distantes não foram suficientes para derrubar o mostro que naufragava os barcos pesqueiros como se fossem mexilhões em um aquário.
Os poucos combatentes do vilarejo pacifico e as escoltas dos comerciantes da região se reunen para dar combate ao ganancioso inimigo, mas logo se vêem subjugados pela força do poderoso Elemental da água, Aquan.
Em alto mar, o imenso Kraken era imbatível, mesmo os canhões de uma galera comercial de terras distantes não foram suficientes para derrubar o mostro que naufragava os barcos pesqueiros como se fossem mexilhões em um aquário.
(nunca subestime o poder de uma lula gigante!)
O barco de Joshua e Tiron logo chega à terra firme para se juntar aos sobreviventes, seus tripulantes fazem bom combate, eliminando grande parte dos sahuagins, Tairon empunhava seu tridente como se fosse uma extensão de seu braço, Joshua fazia o que podia usando os arpões da embarcação como azagaias improvisadas.
Num momento de infortúnio Joshua é alvejado por um sahuajin e acaba escorregando em uma encosta de areia da praia. Quando se levanta ofegante devido ao ferimento vê o gigantesco Elemental da água por sobre sua cabeça, prestes a atacá-lo.
Joshua já sentia seu fim próximo quando ouve Tiron gritar: - Não desista ainda! Os servos do senhor dos mares nada temem de meros fantoches!
Joshua levado pelas palavras e pelo desespero se ajoelha e reza para que Procan, o senhor dos maremotos, poupasse sua alma. Sua demonstração de fé parecia em vão com o movimento de ataque que Aquan fazia, mas logo todos os presentes, sahuajins ou humanos, se surpreenderam. Aquan hesitou prostou-se perante Joshua e marchou retornando ao mar, abandonando o controle de seu antigo mestre. Com isto uma grande onda se formara e arrebentara na praia, levando consigo muitas vidas.
Finda a arrebentação da água, os poucos em terra firme se maravilharam, os sahuajins, em sua grande maioria, haviam sido tragados pela onda, mas nenhum homem bom fora levado. O mais espantoso foi a visão que poucos tiveram naquele momento. Atrás do atônito Joshua erguia-se a metade superior de uma antiga estatua de Procan, que ninguém imaginava estar enterrada por sobre a duna, que agora se desfizera em grande parte pelo maremoto.
Os homens de terra se ajoelharam ao solo agradecendo o deus dos maremotos e se culpando por sua negligencia. Mas Joshua não estava com eles, estava ainda preocupado com a batalha em alto mar, onde 4 embarcações ainda lutavam bravamente contra o Kraken, enquanto outras três já haviam naufragado.
Joshua gritava com seus companheiros ainda em desespero em meio a tanta ruína. - O que fazer contra tal monstro? Procan nos salvara agora, mas não podemos deixar esse monstro chegar a aldeia!
A voz retumbante de Tairon soou mais uma vez em tom de imponência. – Calado, Joshua Stein! Vistes agora o poder do senhor dos mares, que assim como uma onda, leva consigo a força e serenidade infindáveis! Veja como o senhor dos maremotos não esqueceste sua pequena aldeia! Meu nome é Tairon, embaixador das tempestades! Saúdem e admirem o poder do senhor dos maremotos!
Eis então que Tairon caminha em direção ao mar, entoando palavras ininteligíveis e gesticulando com seu tridente em um padrão estranho. Após 10 segundos de longa ansiedade pelos presentes, e admiração de Joshua, Tairon atira um punhado de areia nas águas e grita com uma voz que jamais fora esquecida pelos presentes em vida:
-Procan! Todo poderoso senhor dos maremotos! Expurgai esta criatura rebelde do oceano com o poder de mil relâmpagos! Que todo aquele que se acha senhor dos mares sinta a sua ira!
Para a surpresa geral uma gigantesca nuvem negra se assomou ao redor do kraken e de seu mestre feiticeiro, trazendo consigo uma infinidade de relâmpagos que atingiam a criatura por todos os lados. Um grande turbilhão se formara em alto mar e os ventos pareciam laminas invisíveis. Todos comemoraram ao ver a criatura sendo arrastada de volta para as profundezas, mas ainda em chamas devido à força dos raios, enquanto seu controlador era arremessado nas nuvens por uma tromba d’água, originada de um tornado cinzento que o engolirá e tocara a superfície marinha.
Um a um os barcos retornavam, destroçados e com apenas um quarto de sua população anterior, mas todos os sobreviventes tinham por que comemorar. Acabara de presenciar um milagre. Uma chuva de água salgada com pequenos pedaços de coral caia devido a tromba d’água. Os ali presentes veneravam mais uma vez o já esquecido deus dos mares e faziam esforço para retirarem sua estatua que ganhara aparecia de vida em meio à chuva. Enquanto erguiam novamente suas casas e um templo para a mesma
Joshua perguntava a Tairon porque Aquan o poupara e o motivo de tudo aquilo.
-Não vê jovem tolo? Estás destinado a servir aquele que te serviu hoje! Tens em ti grande poder por sobre as criaturas marinhas, a centelha de Procan! E com está dádiva deves novamente espalhar pelo mundo a gloria de seu senhor e o medo no coração de seus inimigos!
-E o que devo fazer para ser merecedor de tal dádiva senhor? Foi o que Joshua conseguiu dizer a aquele homem que agora mais parecia um gigante.
-Deves aceitar em ti a fé de Procan e jamais macular seu nome! A partir de hoje seu nome será apenas um modo de identificação pelos mortais, pois não és mas Joshua Stein! Agora és Joshua, Senhor da maré!
Joshua aceitara humildemente se ajoelhando enquanto Tairon tocava sua cabeça com o tridente. Ao toque daquela arma, Joshua sentira como se mil ondas percorressem seu corpo, como se a força se represasse e fluísse a sua vontade. Ele não perceberá, mas muitos assistiam a aquilo e uma multidão também se prostava perante o ritual, ao seu fim exclamando vivas ao seu salvador e vivas ao mais novo senhor das marés!
Foi assim que Joshua Stein, o senhor das marés, nascera. Já se faz um ano de seu batismo marinho e agora ele busca o que há muito foi perdido pelo povo de Procan: A lança de Orihalcun, o poderoso tridente dado pelo deus ao povo do mar e aos homens, há muito perdido em guerras sem fim; e a armadura dos 20 mil corais, relíquia capaz de permitir ao homem adentrar sem medo de se afogar os domínios de seu deus patrono. Com a missão de encontrar tais relíquias, Joshua segue, agora sem a proteção de seu mentor, enquanto completa outros desígnios que seu deus, ou o destino podem o levar.
Num momento de infortúnio Joshua é alvejado por um sahuajin e acaba escorregando em uma encosta de areia da praia. Quando se levanta ofegante devido ao ferimento vê o gigantesco Elemental da água por sobre sua cabeça, prestes a atacá-lo.
Joshua já sentia seu fim próximo quando ouve Tiron gritar: - Não desista ainda! Os servos do senhor dos mares nada temem de meros fantoches!
Joshua levado pelas palavras e pelo desespero se ajoelha e reza para que Procan, o senhor dos maremotos, poupasse sua alma. Sua demonstração de fé parecia em vão com o movimento de ataque que Aquan fazia, mas logo todos os presentes, sahuajins ou humanos, se surpreenderam. Aquan hesitou prostou-se perante Joshua e marchou retornando ao mar, abandonando o controle de seu antigo mestre. Com isto uma grande onda se formara e arrebentara na praia, levando consigo muitas vidas.
Finda a arrebentação da água, os poucos em terra firme se maravilharam, os sahuajins, em sua grande maioria, haviam sido tragados pela onda, mas nenhum homem bom fora levado. O mais espantoso foi a visão que poucos tiveram naquele momento. Atrás do atônito Joshua erguia-se a metade superior de uma antiga estatua de Procan, que ninguém imaginava estar enterrada por sobre a duna, que agora se desfizera em grande parte pelo maremoto.
Os homens de terra se ajoelharam ao solo agradecendo o deus dos maremotos e se culpando por sua negligencia. Mas Joshua não estava com eles, estava ainda preocupado com a batalha em alto mar, onde 4 embarcações ainda lutavam bravamente contra o Kraken, enquanto outras três já haviam naufragado.
Joshua gritava com seus companheiros ainda em desespero em meio a tanta ruína. - O que fazer contra tal monstro? Procan nos salvara agora, mas não podemos deixar esse monstro chegar a aldeia!
A voz retumbante de Tairon soou mais uma vez em tom de imponência. – Calado, Joshua Stein! Vistes agora o poder do senhor dos mares, que assim como uma onda, leva consigo a força e serenidade infindáveis! Veja como o senhor dos maremotos não esqueceste sua pequena aldeia! Meu nome é Tairon, embaixador das tempestades! Saúdem e admirem o poder do senhor dos maremotos!
Eis então que Tairon caminha em direção ao mar, entoando palavras ininteligíveis e gesticulando com seu tridente em um padrão estranho. Após 10 segundos de longa ansiedade pelos presentes, e admiração de Joshua, Tairon atira um punhado de areia nas águas e grita com uma voz que jamais fora esquecida pelos presentes em vida:
-Procan! Todo poderoso senhor dos maremotos! Expurgai esta criatura rebelde do oceano com o poder de mil relâmpagos! Que todo aquele que se acha senhor dos mares sinta a sua ira!
Para a surpresa geral uma gigantesca nuvem negra se assomou ao redor do kraken e de seu mestre feiticeiro, trazendo consigo uma infinidade de relâmpagos que atingiam a criatura por todos os lados. Um grande turbilhão se formara em alto mar e os ventos pareciam laminas invisíveis. Todos comemoraram ao ver a criatura sendo arrastada de volta para as profundezas, mas ainda em chamas devido à força dos raios, enquanto seu controlador era arremessado nas nuvens por uma tromba d’água, originada de um tornado cinzento que o engolirá e tocara a superfície marinha.
Um a um os barcos retornavam, destroçados e com apenas um quarto de sua população anterior, mas todos os sobreviventes tinham por que comemorar. Acabara de presenciar um milagre. Uma chuva de água salgada com pequenos pedaços de coral caia devido a tromba d’água. Os ali presentes veneravam mais uma vez o já esquecido deus dos mares e faziam esforço para retirarem sua estatua que ganhara aparecia de vida em meio à chuva. Enquanto erguiam novamente suas casas e um templo para a mesma
Joshua perguntava a Tairon porque Aquan o poupara e o motivo de tudo aquilo.
-Não vê jovem tolo? Estás destinado a servir aquele que te serviu hoje! Tens em ti grande poder por sobre as criaturas marinhas, a centelha de Procan! E com está dádiva deves novamente espalhar pelo mundo a gloria de seu senhor e o medo no coração de seus inimigos!
-E o que devo fazer para ser merecedor de tal dádiva senhor? Foi o que Joshua conseguiu dizer a aquele homem que agora mais parecia um gigante.
-Deves aceitar em ti a fé de Procan e jamais macular seu nome! A partir de hoje seu nome será apenas um modo de identificação pelos mortais, pois não és mas Joshua Stein! Agora és Joshua, Senhor da maré!
Joshua aceitara humildemente se ajoelhando enquanto Tairon tocava sua cabeça com o tridente. Ao toque daquela arma, Joshua sentira como se mil ondas percorressem seu corpo, como se a força se represasse e fluísse a sua vontade. Ele não perceberá, mas muitos assistiam a aquilo e uma multidão também se prostava perante o ritual, ao seu fim exclamando vivas ao seu salvador e vivas ao mais novo senhor das marés!
Foi assim que Joshua Stein, o senhor das marés, nascera. Já se faz um ano de seu batismo marinho e agora ele busca o que há muito foi perdido pelo povo de Procan: A lança de Orihalcun, o poderoso tridente dado pelo deus ao povo do mar e aos homens, há muito perdido em guerras sem fim; e a armadura dos 20 mil corais, relíquia capaz de permitir ao homem adentrar sem medo de se afogar os domínios de seu deus patrono. Com a missão de encontrar tais relíquias, Joshua segue, agora sem a proteção de seu mentor, enquanto completa outros desígnios que seu deus, ou o destino podem o levar.
No proximo artigo eu trago a ficha e como cheguei a essa história no passo a passo, até mais aventureiros e que a benção de procan traga boas marés a suas prais...
muito bom , legal também tem um post muito antigo com a historia de um personagem meu
ResponderExcluirmuito bom mesmo.........cara fico essa historia
ResponderExcluirestou esperando essa ficha .........